domingo, 24 de agosto de 2008
Uns braços.
E na metade da resposta percebeu que não era aquela pergunta que tinha que ser feita, pensou em calar a boca que falava com um beijo.
Só pensou, e esqueceu de prestar atenção no que ela dizia e só repetia que queria que aquele pensamento que mais parecia sonho viesse a ser realidade.
Uns braços pra abraços e a realidade era severa demais pra que ela cometesse o mesmo erro que Dona Severina.Duas cenas aconteciam e ele não conseguia se prender a nenhuma.
Nenhum dia da vida desse rapaz a realidade se confundiu com o sonho, verdade seja dita que esse rapaz sonhava demais e nunca conseguiu diferenciar sonho e real, mentira e verdade, bem e mal.
Mal percebeu que a moça que morava em seus sonhos e que estava ali na frente dele dizendo que tudo agora era um pesadelo levantou e foi embora.
Embora ele soubesse que amor é uma soma, se diminuiu e multiplicou as esperanças.
sábado, 23 de agosto de 2008
O amor é um quarto escuro.
Me sento e aguardo qualquer chance de luz.Da porta sendo aberta e de passos procurando o caminho do interruptor, uma mão carregando uma lanterna ou vela, uma sombra com um isqueiro ou um palito de fosforo.
Qualquer fagulha de luz pra acabar com o meu medo do escuro.
A esperança se apaga e acendo um cigarro, a brasa nada ilumina e só me faz mais escuro.
A porta permanece aberta e a minha covardia de olho pra rua.Não vou mudar ou me mudar pra outro quarto.
Sei que no escuro, ainda posso sonhar.A esperança se apaga e acendo um cigarro, a brasa nada ilumina e só me faz mais escuro.
A porta permanece aberta e a minha covardia de olho pra rua.Não vou mudar ou me mudar pra outro quarto.
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