sábado, 23 de agosto de 2008

O amor é um quarto escuro.
Me sento e aguardo qualquer chance de luz.Da porta sendo aberta e de passos procurando o caminho do interruptor, uma mão carregando uma lanterna ou vela, uma sombra com um isqueiro ou um palito de fosforo.
Qualquer fagulha de luz pra acabar com o meu medo do escuro.
A esperança se apaga e acendo um cigarro, a brasa nada ilumina e só me faz mais escuro.
A porta permanece aberta e a minha covardia de olho pra rua.Não vou mudar ou me mudar pra outro quarto.
Sei que no escuro, ainda posso sonhar.